Dolorida, amputada, quase derrotada.
Arrancaram-me do contato com os meus,
E sádicos admiram minha beleza.
Acham-me bela?
Como são superficiais...
Não são sequer capazes de perceber minha dor.
Minha natureza linda, exalando graça e harmonia,
Agora podada por suas mãos hábeis.
Hábeis o bastante para destruir, desonrar, macular...
Reclama que sou arisca? Que derramei gotas de teu precioso
sangue?
O que pensaria se eu lhe ferisse em nome de meu deleite, de
meu prazer?
Teu vislumbre encantado não me faz sentir menos estuprada.
Minhas lagrimas escorrem por meu rosto, e minha alma
flagelada abandona meu corpo.
Minha doce fragilidade manchada pelo sofrimento que me
impuseram agora mostrasse evidente em todo meu ser.
Solidão, mais um suspiro... O ultimo...
Eu sucumbi.
E como num ciclo atroz, outras virão substituir-me.
A dor nunca terá fim, enquanto apáticos vocês contemplam
nosso sofrimento.
Por Sebastian Strauss
Parece que te sientes el dolor de la flor.
ResponderExcluirQue comprende sus lamentaciones lúgubres.
Como cantante Cazuza