sexta-feira, 8 de março de 2013

Inocência Interrompida



 No piso gelado
Ele repousa agora.
Sob a luz de uma lua pálida
Jaz a inocência interrompida.
Não foram suas mãos
Oh, não foram suas mãos
que o carregaram dessa ilusão.
Foi o seu medo, seu desespero
Que o colocaram naquele chão.
Agora não há mais choro,
Não há agonia e nem transtorno.
Só a pedra fria pode ouvir seu coração.
Devagar, ritmado. Tocando fraco
Dizendo adeus.
Quem dera houvesse o outro lado,
E que tudo fosse acertado.
Quem dera a promessa fosse real,
E verdadeiro, o profetizado.
Mas quanto mais se aproxima,
Mais a luz bruxuleia
E se consome pela escuridão
Da noite que o rodeia.
Vai menino... Dá teus derradeiros suspiros.
Ninguém vai te julgar
Por ter simplesmente fugido.
Conheceu o mundo cedo de mais
E agora está partindo...
Ninguém vai te julgar
Por ter simplesmente fugido...



Por Sebastian Strauss

Um comentário:

  1. Alguien puede pensar que hablar de un aborto
    Pero yo sigo pensando que es remordimiento

    Tus palabras triste son encantadores

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